Ansiedade e Compulsão Alimentar - Por Que Você Come em Excesso e Como Controlar - Psicóloga Especialista Fernanda Cernea - Ansiedade e Compulsão Alimentar

Ansiedade e Compulsão Alimentar: Por Que Você Come em Excesso e Como Controlar

Você já se pegou comendo em excesso mesmo sem estar com fome, depois de um dia estressante? Ou sentiu que comer era a única forma de aliviar a ansiedade? Se a resposta for sim, você não está sozinho. Muitas pessoas enfrentam episódios de compulsão alimentar, especialmente quando estão ansiosas, frustradas ou sobrecarregadas emocionalmente.

Neste artigo, vamos explorar a relação entre ansiedade e alimentação compulsiva, por que isso acontece e como é possível lidar de forma mais saudável com essas situações.

O que é compulsão alimentar?

A compulsão alimentar é caracterizada por episódios recorrentes de ingestão exagerada de alimentos em um curto período de tempo, acompanhados por uma sensação de perda de controle. Após o episódio, é comum sentir culpa, vergonha ou arrependimento.

Diferente de um exagero ocasional, como em festas, a compulsão alimentar costuma ocorrer repetidamente e de forma silenciosa, muitas vezes escondida dos outros.

Segundo o DSM-5, para ser considerado um transtorno de compulsão alimentar periódica, os episódios devem ocorrer pelo menos uma vez por semana durante três meses.

A relação entre ansiedade e alimentação

A ansiedade é uma resposta natural do corpo ao estresse. No entanto, quando se torna crônica ou intensa, pode afetar diversas áreas da vida — incluindo os hábitos alimentares.

Comer ativa o sistema de recompensa do cérebro, liberando dopamina e causando prazer imediato. Assim, em momentos de ansiedade, o cérebro busca esse alívio na comida. O problema é que esse alívio é passageiro. Logo após, surgem sentimentos de culpa e arrependimento, o que pode aumentar ainda mais a ansiedade e alimentar um ciclo vicioso.

Sinais de que a ansiedade está influenciando sua alimentação

  • Comer mesmo sem fome física
  • Preferência por alimentos ricos em açúcar, gordura e sal
  • Comer rapidamente, sem saborear os alimentos
  • Sentir alívio imediato, seguido por culpa
  • Episódios frequentes de excesso alimentar
  • Dificuldade em parar de comer, mesmo estando satisfeito

Como lidar com a compulsão alimentar causada pela ansiedade

A boa notícia é que é possível interromper esse ciclo. Veja algumas estratégias eficazes:

1. Reconheça os gatilhos emocionais

Mantenha um diário alimentar e emocional, anotando o que você come, como se sente e o que estava acontecendo no momento.

2. Pratique a alimentação consciente

A alimentação consciente (mindful eating) consiste em prestar atenção plena ao ato de comer — percebendo sabores, cheiros, texturas e os sinais de saciedade do corpo.

3. Regule a ansiedade com técnicas saudáveis

  • Exercícios de respiração profunda
  • Meditação ou mindfulness
  • Atividade física regular
  • Técnicas de relaxamento, como yoga
  • Terapia cognitivo-comportamental (TCC)

4. Não restrinja demais sua alimentação

Dietas restritivas aumentam a ansiedade. Prefira uma abordagem equilibrada e consciente, respeitando o seu corpo.

5. Evite comer por impulso

Ao sentir vontade de comer, pare e pergunte-se:
Estou com fome ou estou ansioso, entediado ou triste?
Busque alternativas para lidar com a emoção.

6. Busque ajuda profissional

A psicoterapia, especialmente a TCC, é altamente eficaz para lidar com os gatilhos emocionais e mudar padrões de pensamento e comportamento relacionados à compulsão.

A importância do autocuidado e da autocompaixão

Muitas pessoas que sofrem com compulsão alimentar têm um discurso interno punitivo. Mas aprender a se tratar com gentileza e compaixão é essencial para romper o ciclo. Não se trata de conformismo, mas de acolher a si mesmo com responsabilidade.

Você não precisa enfrentar isso sozinho. A mudança começa com o primeiro passo.

Conclusão

A compulsão alimentar ligada à ansiedade é um problema comum, mas tratável. Entender essa relação, desenvolver consciência emocional e buscar apoio profissional são passos importantes para construir uma relação mais saudável com a comida e consigo mesmo.

Se você está enfrentando esse desafio, saiba que é possível recuperar o controle e viver com mais equilíbrio, saúde e bem-estar emocional.

Quer ajuda para lidar com a compulsão alimentar? Agende uma consulta com um psicólogo especializado e inicie sua jornada de mudança hoje mesmo.

Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): saiba o que é e quais são os tratamentos mais eficazes

Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): saiba o que é e quais são os tratamentos mais eficazes

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é uma condição de saúde mental que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizado por pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos, o TOC pode comprometer significativamente a qualidade de vida dos indivíduos que o vivenciam. Neste artigo, você vai entender o que é o TOC, quais são seus principais sintomas e, principalmente, quais são os tratamentos mais eficazes disponíveis atualmente, com destaque para a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e o uso de medicação.

O que é Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)?

O TOC é um transtorno caracterizado pela presença de obsessões e compulsões.

Obsessões são pensamentos, imagens ou impulsos intrusivos, persistentes e indesejados, que causam intensa ansiedade ou desconforto.

Compulsões são comportamentos repetitivos ou atos mentais realizados em resposta às obsessões, com o objetivo de reduzir a ansiedade (ou mal-estar) ou prevenir algum evento temido — embora, na maioria das vezes, esses comportamentos não estejam logicamente conectados ao que se tenta evitar.

Por exemplo, uma pessoa pode ter pensamentos obsessivos sobre contaminação e, como resposta, lavar as mãos dezenas de vezes por dia, até machucar a pele.

Sintomas mais comuns do TOC

Os sintomas do TOC podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente envolvem padrões recorrentes de obsessões e compulsões. Entre os temas obsessivos mais comuns, destacam-se:

  • Medo de germes, sujeira ou contaminação
  • Necessidade de simetria, exatidão ou organização
  • Pensamentos agressivos ou sexualmente inaceitáveis
  • Dúvidas persistentes e medo de cometer erros
  • Preocupações religiosas extremas (escrupulosidade)

Já entre as compulsões, são comuns:

  • Lavar ou limpar repetidamente
  • Checar portas, fogões ou outros itens inúmeras vezes
  • Contar ou repetir palavras silenciosamente
  • Organizar objetos de forma rígida e específica
  • Pedir constantemente reafirmação de que algo está “certo” ou “seguro”

Esses comportamentos geralmente consomem muito tempo (mais de uma hora por dia) e causam prejuízos sociais, profissionais e familiares.

O que causa o TOC?

As causas do TOC ainda não são completamente compreendidas, mas sabe-se que fatores genéticos, biológicos e ambientais desempenham um papel importante. Entre os principais fatores de risco, estão:

  • Histórico familiar: ter um parente de primeiro grau com TOC aumenta o risco
  • Alterações cerebrais: diferenças na atividade de certas áreas do cérebro
  • Eventos estressantes: traumas ou situações de estresse extremo podem desencadear os sintomas

Como é feito o diagnóstico do TOC?

O diagnóstico do TOC deve ser realizado por um profissional de saúde mental — como psicólogo ou psiquiatra — com base nos critérios definidos pelo DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais).

É essencial diferenciar o TOC de outros transtornos que podem apresentar sintomas semelhantes.

Tratamentos mais eficazes para TOC

Os dois principais pilares do tratamento são a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e o uso de medicação.

1. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

A TCC é considerada a abordagem psicológica mais eficaz para o tratamento do TOC. O modelo mais utilizado é a Exposição com Prevenção de Resposta (EPR). Essa técnica consiste em expor gradualmente o paciente a situações que provocam obsessões, ao mesmo tempo em que o ajuda a resistir às compulsões que normalmente faria para aliviar a ansiedade.

Por exemplo, uma pessoa com medo de contaminação pode ser orientada a tocar em objetos considerados “sujos”, sem lavar as mãos imediatamente depois. A ideia é permitir que a ansiedade diminua naturalmente, quebrando o ciclo obsessivo-compulsivo.

A TCC também trabalha na identificação e reestruturação de pensamentos disfuncionais que alimentam o transtorno.

2. Medicação

Os medicamentos mais indicados para o TOC são os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), como:

  • Fluoxetina
  • Sertralina
  • Paroxetina
  • Fluvoxamina

Em alguns casos, pode ser necessário o ajuste de dose ou a combinação com outras medicações.

A medicação é especialmente importante em casos moderados a graves ou quando a resposta apenas à psicoterapia não é suficiente.

A escolha entre psicoterapia, medicação ou ambos deve ser feita considerando as necessidades individuais do paciente.

Quando procurar ajuda?

Muitas pessoas com TOC demoram anos para buscar ajuda, por vergonha ou por acreditar que suas preocupações são “normais”. No entanto, se os sintomas estiverem prejudicando seu bem-estar, suas relações sociais ou seu desempenho profissional, é fundamental buscar apoio psicológico.

Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhores são as chances de controle e qualidade de vida.

TOC tem cura?

Embora o TOC seja uma condição crônica, ele pode ser controlado com tratamento adequado. Muitas pessoas conseguem reduzir significativamente os sintomas e viver com mais liberdade. Em alguns casos, os sintomas praticamente desaparecem; em outros, é possível conviver com eles de forma menos impactante.

O acompanhamento terapêutico contínuo é importante para manter os avanços a longo prazo.

Dicas para conviver com o TOC

Além da terapia e da medicação, algumas estratégias podem ajudar no manejo do TOC:

  • Eduque-se sobre o transtorno: conhecimento reduz o medo e o estigma
  • Mantenha uma rotina equilibrada: priorize sono, alimentação saudável e exercícios físicos
  • Evite rituais de segurança: com orientação terapêutica, resista às compulsões
  • Conte com uma rede de apoio: familiares e grupos especializados podem ajudar muito

Conclusão

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo é uma condição séria, mas que pode ser tratada com grande eficácia. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e os medicamentos ISRS são as abordagens de primeira escolha. Se você ou alguém que conhece apresenta sintomas de TOC, buscar ajuda profissional pode transformar vidas, promovendo mais autonomia e bem-estar.

Fobia Social, o Que É, Sintomas e Como a Terapia Pode Ajudar - Psicóloga Especialista Fernanda Cernea

Fobia Social: o Que É, Sintomas e Como a Terapia Pode Ajudar

Você sente um medo intenso de ser julgado por outras pessoas? Evita situações sociais por vergonha ou ansiedade? Esses podem ser sinais de fobia social, também conhecida como transtorno de ansiedade social. Neste artigo, você vai entender o que é fobia social, quais são seus sintomas, como ela impacta a vida de quem convive com esse transtorno e, principalmente, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ajudar no tratamento.

O que é fobia social?

A fobia social é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado por um medo excessivo e persistente de situações sociais ou de desempenho, nas quais a pessoa acredita que será observada, julgada ou criticada. Esse medo vai muito além da timidez comum e pode causar um grande sofrimento emocional, afetando as relações pessoais, profissionais e o bem-estar geral.

Quem sofre com esse transtorno experimenta ansiedade intensa antes, durante e até depois de interações sociais. Atividades como falar em público, participar de reuniões, festas ou até realizar tarefas simples, como fazer uma ligação, podem gerar desconforto físico e emocional.

Principais sintomas da fobia social

A fobia social apresenta sinais físicos, emocionais e comportamentais. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Ansiedade intensa diante de situações sociais
  • Medo de ser julgado, rejeitado ou humilhado
  • Taquicardia, tremores, sudorese, falta de ar
  • Tensão muscular e rigidez corporal
  • Vermelhidão no rosto (rubor facial)
  • Evitação de situações sociais ou de exposição
  • Baixa autoestima, insegurança e pensamentos autodepreciativos

Esses sintomas tendem a se agravar com o tempo, prejudicando a vida pessoal e profissional quando não tratados.

Impactos da fobia social na qualidade de vida

A ansiedade social pode ter consequências sérias, levando ao isolamento, perda de oportunidades profissionais e acadêmicas, e maior risco de desenvolver depressão, uso abusivo de substâncias e transtornos alimentares.

Muitas pessoas deixam de realizar sonhos ou compromissos importantes por medo de interagir com outras pessoas. A boa notícia é que há tratamento eficaz para esse transtorno.

Tratamento da fobia social

O tratamento mais recomendado para a fobia social é a combinação de psicoterapia, especialmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), e, em alguns casos, o uso de medicação com prescrição médica.

Como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ajudar?

A Terapia Cognitivo-Comportamental é uma abordagem estruturada que ajuda o paciente a:

  • Identificar pensamentos disfuncionais relacionados ao medo de julgamento
  • Reestruturar crenças negativas e desenvolver interpretações mais realistas
  • Reduzir a evitação por meio da exposição gradual às situações temidas
  • Melhorar habilidades sociais e estratégias de enfrentamento
  • Aprender técnicas de relaxamento, respiração e controle da ansiedade

A TCC é uma abordagem comprovadamente eficaz e oferece resultados duradouros, promovendo autoconfiança e autonomia.

Etapas comuns do tratamento com TCC

Psicoeducação

Explica o funcionamento da fobia social, seus sintomas e como os pensamentos influenciam os comportamentos e emoções.

Identificação de pensamentos automáticos

Ajuda o paciente a reconhecer frases como “vão rir de mim” ou “vou passar vergonha” e a entender como esses pensamentos geram ansiedade.

Reestruturação cognitiva

Esses pensamentos são questionados com o apoio do terapeuta, sendo substituídos por interpretações mais equilibradas e realistas.

Exposição gradual

O paciente é encorajado a enfrentar, de forma planejada, situações sociais temidas, fortalecendo o enfrentamento.

Treinamento de habilidades sociais

Inclui exercícios práticos para desenvolver assertividade, comunicação e postura em interações sociais.

Prevenção de recaídas

O paciente aprende como manter os ganhos terapêuticos e lidar com desafios futuros de maneira saudável.

A importância do apoio profissional

Procurar ajuda especializada é fundamental para o tratamento da ansiedade social. A orientação de um psicólogo com experiência em TCC pode transformar a forma como a pessoa se relaciona com o mundo e consigo mesma.

A terapia não busca eliminar a timidez, mas sim promover autoconhecimento, confiança, e ajudar a pessoa a conquistar uma vida mais leve e livre de sofrimento.

Conclusão

A fobia social é um transtorno que afeta milhares de pessoas, mas com o tratamento adequado, é possível superar o medo, fortalecer a autoestima e melhorar significativamente a qualidade de vida.

A Terapia Cognitivo-Comportamental é uma das abordagens mais eficazes, oferecendo ferramentas para lidar com situações sociais com mais segurança. Se você se identificou com os sintomas descritos, não hesite em procurar apoio psicológico. A terapia pode fazer toda a diferença.

Se você se identificou com os sintomas ou conhece alguém que esteja passando por isso, não hesite em buscar ajuda profissional. A terapia pode fazer toda a diferença!

6 dicas para diminuir a ansiedade no dia a dia - Psicóloga Especialista - Respiração Profunda

6 dicas para diminuir a ansiedade no dia a dia

É possível diminuir a ansiedade no dia a dia? A resposta para essa pergunta é “SIM”. Existem várias atitudes que nós podemos fazer para diminuir a nossa ansiedade e melhorar a nossa qualidade de vida.
Contudo, é importante sabermos que nem toda ansiedade é ruim.

Afinal, o que é a ansiedade?

Na verdade, a ansiedade é uma resposta natural do corpo e da mente a situações de estresse, preocupação ou incerteza. Ela faz parte da nossa experiência emocional e tem a função de ajudar-nos a lidar com desafios e a nos preparar para situações difíceis.
Portanto, a ansiedade é uma característica natural e importante de nós seres humanos.

No entanto, quando a ansiedade se torna excessiva ou crônica, ela pode interferir negativamente no bem-estar e nas atividades diárias de uma pessoa.

6 dicas para diminuir a ansiedade no dia a dia

Desse maneira, a ansiedade pode se tornar excessiva e, quando passamos a ter sintomas físicos, emocionais ou comportamentais muito desagradáveis, é hora de tomar medidas para diminuí-la.
O primeiro passo é adotar algumas atitudes práticas de transformação em nossas vidas, que nada mais são do que hábitos saudáveis que, apesar de simples, ajudam muito a melhorar a qualidade de vida no geral e a diminuir a ansiedade.

Aqui estão seis dicas práticas para lidar com a ansiedade no dia a dia:

  1. Pratique a respiração profunda
    A respiração lenta e profunda ajuda a relaxar o corpo. Quando sentir a ansiedade aumentando, tente respirar profundamente, inspirando pelo nariz por 4 segundos, segurando a respiração por 4 segundos e depois expirando lentamente pela boca por 6 segundos. Isso pode ajudar a reduzir a sensação de ansiedade e acalmar a mente.
  2. Exercite-se regularmente e faça uma alimentação saudável
    A prática de atividades físicas é uma maneira muito eficaz de melhorar o bem-estar e diminuir os sintomas de ansiedade. Ao fazer exercícios físicos, liberamos endorfinas, que são neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar.
    Cuidar da alimentação é uma prática que impacta diretamente a nossa saúde mental. É importante ter uma alimentação balanceada, com nutrientes, e reduzir o consumo de ultraprocessados, frituras e açúcar.
  3. Sono saudável
    Cultivar um sono de qualidade e com horas suficientes é fundamental para manter uma boa saúde. A falta de sono ou um sono de má qualidade pode agravar a ansiedade. Tente manter uma rotina de sono consistente, com horários regulares para dormir e acordar.
  4. Pratique mindfulness ou meditação
    A meditação mindfulness, ou atenção plena, é uma técnica que envolve focar a atenção no momento presente, identificando os pensamentos que surgem em nossa mente. Reservar alguns minutos do dia para meditar pode ajudar a diminuir os pensamentos ansiosos e o estresse.
  5. Vida Social e Hobbies
    Somos seres sociais e precisamos conviver com outras pessoas para nos sentirmos bem. Conversar e passar tempo com amigos, familiares ou colegas pode colaborar muito para o bem-estar. Reservar tempo para atividades prazerosas e hobbies também é essencial para relaxar e aliviar o estresse.
  6. Cuidar dos seus pensamentos
    A ansiedade muitas vezes está relacionada a pensamentos catastróficos ou distorcidos sobre o futuro. Identifique esses pensamentos e desafie-os, perguntando-se se são realistas e se há outras formas de ver a situação.
6 dicas para diminuir a ansiedade no dia a dia - Psicóloga Especialista - Respiração Profunda

Quando buscar ajuda profissional para tratar a ansiedade?

Se a ansiedade se tornar excessiva, frequente ou interferir nas suas atividades diárias, pode ser necessário buscar ajuda profissional. O tratamento psicológico, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), é uma abordagem eficaz que ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento negativos.

compulsão alimentar ou Comer Emocional - Sintomas e tratamentos - Psicóloga Especialista

Como identificar a compulsão alimentar e como é o tratamento?

Como identificar um episódio de compulsão alimentar?

Para que nós possamos entender o que é o Transtorno de Compulsão Alimentar, precisamos primeiro compreender o que é um Episódio de Compulsão Alimentar.

Então vamos lá, você sabe quais são as principais características que definem um episódio de Compulsão Alimentar?

1. Ingestão excessiva de alimentos em um curto período de tempo

A pessoa consome uma quantidade de comida muito maior do que a maioria das pessoas consumiria (e maior até do que ela mesma consumiria) em uma situação semelhante, normalmente em um período de 2 horas.

O ato de comer ocorre de forma rápida, sem saborear os alimentos ou perceber quanto está comendo.

2. Sensação de perda de controle

Há uma sensação de “descontrole” durante o episódio, como se a pessoa estivesse comendo sem ser capaz de parar, mesmo que quisesse.

A pessoa sente que não consegue parar de comer, mesmo quando já está satisfeita ou fisicamente cheia.

3. Sentimentos de vergonha, culpa ou arrependimento após o episódio

Após o episódio de compulsão alimentar, a pessoa frequentemente sente-se envergonhada, triste, culpada ou arrependida por não ter conseguido controlar o impulso.

4. Comer em segredo ou esconder os alimentos

A pessoa pode sentir vergonha ou culpa sobre o que está fazendo e, por isso, prefere comer sozinha ou escondida.

Esconder os alimentos ou tentar disfarçar o consumo excessivo de comida é um comportamento comum durante esses episódios.

5. Ausência de comportamento compensatório (como purgação ou exercício excessivo)

Ao contrário de outros transtornos alimentares (como a bulimia nervosa, por exemplo), a compulsão alimentar não é seguida de comportamentos compensatórios, como vômito, uso de laxantes ou excesso de exercícios físicos.

6. Fatores emocionais e psicológicos

Muitas vezes o episódio de Compulsão Alimentar ocorre como uma forma da pessoa lidar com sentimentos difíceis, como estresse, ansiedade, tristeza, tédio ou raiva.

O que é o transtorno da Compulsão Alimentar?

Para que uma pessoa seja diagnosticada com o Transtorno da Compulsão Alimentar, não basta que ela apresente um único episódio, mas sim que ela venha apresentando nos últimos três meses, pelo menos um episódio de compulsão alimentar por semana.

Qual a diferença entre o “Transtorno de Compulsão Alimentar” e “Comer Emocional”?

Comer emocional pode ser definido como o comportamento de utilizar a comida para lidar com emoções, por exemplo, quando a pessoa está triste ou entediada e busca alguma comida para aliviar esses sentimentos.

Já o Transtorno da Compulsão Alimentar, como dissemos, deve necessariamente incluir a presença de episódios recorrentes de compulsão alimentar, trazendo grande sofrimento aos indivíduos que passam por esse problema.

Quais podem ser os impactos do Transtorno da Compulsão Alimentar na vida das pessoas?

A compulsão alimentar pode ter uma série de impactos profundos, afetando não apenas a saúde física, mas também a saúde mental, as relações sociais e até a vida profissional.

1. Impactos na Saúde Física

  • Ganho de peso e obesidade, frequentemente associados ao consumo excessivo de alimentos de baixo valor nutricional.
  • Aumento do risco de diabetes tipo 2, hipertensão, problemas cardíacos e apneia do sono.

2. Impactos Psicológicos e Emocionais

  • Baixa autoestima, muitas vezes devido à insatisfação com o corpo.
  • Sentimentos de culpa, vergonha e autocrítica após os episódios de compulsão.
  • Associação com ansiedade e depressão, criando um ciclo vicioso entre emoções negativas e episódios de compulsão.

3. Impactos Sociais e Relacionais

  • Isolamento social: evitar situações sociais envolvendo comida por vergonha ou medo.
  • Estigmatização e discriminação, especialmente em culturas que valorizam corpos magros.

4. Impactos Profissionais e Econômicos

  • Dificuldades em compromissos sociais ou profissionais, prejudicando oportunidades de crescimento e networking.

Como é o tratamento para a compulsão alimentar?

O tratamento para o Transtorno de Compulsão Alimentar (TCA) envolve uma abordagem multidisciplinar, combinando psicoterapia, acompanhamento nutricional e, em alguns casos, medicação.

compulsão alimentar ou Comer Emocional - Sintomas e tratamentos - Psicóloga Especialista Fernanda Cernea

1. Psicoterapia

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Ajuda a identificar e mudar padrões de pensamento disfuncionais.
  • Terapia Dialética Comportamental (DBT): Focada na regulação emocional e estratégias para lidar com o estresse.

2. Aconselhamento Nutricional

  • Estratégias de alimentação consciente, ensinando o paciente a comer de forma mais atenta.
  • Organização de um plano alimentar equilibrado, evitando a sensação de privação.

3. Medicação

  • Em casos de comorbidades como ansiedade ou depressão, a medicação pode ser recomendada.

4. Estratégias de Enfrentamento e Prevenção de Recaídas

O paciente é treinado para se preparar para gatilhos emocionais e situações futuras, ajudando a evitar novos episódios.

Conclusão

A compulsão alimentar pode ter repercussões profundas na saúde física, emocional e social. Buscar ajuda profissional é crucial para interromper o ciclo da compulsão, melhorar a qualidade de vida e restaurar a saúde física e emocional.

Fobia Social - Terapia Cognitivo-Comportamental TCC - Psicóloga Fernanda Cernea

Fobia Social

O que é Fobia Social:

O transtorno de ansiedade social, também conhecido como “fobia social”, é um tipo de ansiedade caracterizada pelo medo intenso e persistente de ser julgado ou avaliado negativamente em situações sociais.

As pessoas que sofrem com esse problema costumam se preocupar excessivamente com a avaliação dos outros em situações sociais. Sofrem com a possibilidade de ficarem embaraçadas e serem humilhadas em situações cotidianas como falar em público, conhecer novas pessoas ou participar de eventos sociais.

Os sintomas variam na sua intensidade e costumam incluir:

  1. Medo de ser observado ou criticado por outras pessoas.
  2. A pessoa pode evitar situações sociais ou, quando se sente obrigada a participar, pode experimentar grande desconforto.
  3. Sintomas físicos: Podem ocorrer palpitações, sudorese, tremores, náuseas e até crises de pânico.

Qual é a diferença entre ficar ansioso em situações sociais e ter Fobia social?

É muito comum que fiquemos nervosos e ansiosos diante de uma situação social em que vamos conhecer pessoas novas ou em situações na qual vamos nos expor, como uma apresentação no trabalho ou na escola.

Contudo, a diferença entre entre sentir ansiedade em situações sociais e ter fobia social está na intensidade, na persistência dos sintomas e no impacto que isso tem na vida da pessoa.

Intensidade da Ansiedade:

Ansiedade Social Comum: Muitas pessoas experimentam um certo nível de nervosismo ou ansiedade em situações sociais, como entrevistas de emprego ou festas. Esse sentimento é geralmente passageiro e pode ser gerenciável.

Fobia Social: Para quem tem fobia social, a ansiedade é muito mais intensa e pode ser avassaladora. O medo de ser julgado ou rejeitado é desproporcional à situação, levando a reações emocionais e físicas significativas.

Persistência:

Ansiedade Social Comum: A ansiedade pode ocorrer em momentos específicos, mas não interfere de maneira significativa na vida cotidiana. As pessoas costumam conseguir se expor a  situações difíceis com o tempo.

Fobia Social: A ansiedade é persistente e contínua, afetando o dia a dia da pessoa. Isso pode levar ao evitamento de muitas situações sociais, o que pode limitar a vida pessoal e profissional.

Impacto na Vida:

Ansiedade Social Comum: Embora desconfortável, a ansiedade social comum não costuma prejudicar gravemente as relações ou as atividades da pessoa. Muitas vezes, as pessoas conseguem superar seus medos e enfrentar as situações.

Fobia Social: A fobia social pode levar ao isolamento, dificuldades em relacionamentos e problemas no trabalho ou na escola. A pessoa pode evitar situações que a façam sentir ansiedade, o que pode resultar em perdas significativas em diversas áreas da vida.

Ou seja, sentir ansiedade é uma experiência normal e comum (embora muitas vezes desagradável). No entanto, a fobia social é um transtorno que requer atenção e tratamento adequado para ajudar a pessoa a lidar com suas dificuldades.

Como a Fobia Social pode afetar a vida das pessoas que sofrem com esse problema?

A fobia social pode ter um impacto significativo em várias áreas da vida de uma pessoa. Algumas das esferas da vida que podem ser afetadas por quem tem esse transtorno são:

  1. Relacionamentos Interpessoais: dificuldade de fazer amigos ou iniciar um relacionamento amoroso
  2. Vida Profissional e desempenho profissional: Dificuldades em expor a sua opinião em reuniões, dificuldade de fazer apresentações, aulas ou falar em público.
  3. Vida Acadêmica: dificuldade de participar de aulas ou grupos de estudos prejudicando o desempenho acadêmico
  4. Saúde Mental: A Fobia Social pode levar ao isolamento, impactando na saúde mental e aumentando a vulnerabilidade para outros transtornos mentais como por exemplo a depressão.
  5. Baixa Autoestima: O medo de julgamento pode levar a uma percepção negativa de si mesmo, afetando a autoestima e a autoconfiança.

Como é o tratamento para a Fobia Social:

O tratamento para a fobia social geralmente envolve uma combinação de abordagens terapêuticas, e a escolha do método pode depender da gravidade dos sintomas e das necessidades individuais da pessoa. Aqui estão as principais opções de tratamento:

– Terapia Cognitivo Comportamental

– Avaliação por um médico psiquiatra e se necessário é recomendado do uso de medicamentos

Como a Terapia Cognitivo Comportamental pode ajudar:

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem bastante eficaz no tratamento da fobia social.

A TCC pode ajudar de várias maneiras:

  1. Identificação de Pensamentos Disfuncionais: Na TCC, o primeiro passo é identificar os pensamentos automáticos que alimentam a ansiedade. Por exemplo, a pessoa pode pensar: “Se eu falar em público, todos vão rir de mim”. A TCC ajuda a reconhecer esses pensamentos e a questionar sua validade.
  1. Reestruturação Cognitiva: Depois de identificar esses pensamentos, o terapeuta trabalha com o paciente para substituí-los por pensamentos mais realistas e positivos. Isso pode ajudar a diminuir a ansiedade associada a situações sociais.
  1. Exposição Gradual: A TCC utiliza a técnica de exposição gradual, onde o paciente é gradualmente exposto a situações sociais que causam medo. Começando com situações menos assustadoras e, aos poucos, enfrentando as mais desafiadoras, a pessoa pode aprender a tolerar e reduzir sua ansiedade.
  1. Treinamento de Habilidades Sociais: Muitas pessoas com fobia social têm dificuldades em interagir socialmente. A TCC pode incluir o desenvolvimento de habilidades sociais, como iniciar conversas, fazer perguntas e manter um diálogo, o que aumenta a confiança do paciente.
  1. Técnicas de Relaxamento: Aprender técnicas de relaxamento, como respiração profunda e mindfulness, pode ajudar a controlar os sintomas físicos da ansiedade, tornando mais fácil enfrentar situações sociais.
  1. Prevenção de Recaídas: Por fim, a TCC também ensina estratégias para lidar com a ansiedade no futuro, ajudando o paciente a manter os ganhos obtidos durante a terapia e a evitar recaídas.

A TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) é uma abordagem estruturada, que capacita os indivíduos a entenderem e controlarem sua ansiedade, promovendo uma maior confiança em situações sociais.

 Se você ou alguém que você conhece está enfrentando o problema da fobia social, buscar um profissional qualificado em TCC pode ser um passo valioso.

Ansiedade em adolescentes - Tratamento Ansiedade Adolesentes - Psicóloga Especilista

Ansiedade em adolescentes

A adolescência

A adolescência é o período que compreende as idades entre 12 e 18 anos. Durante esses anos, o indivíduo vai passar por uma série de transformações significativas, que costumam afetar o corpo, a mente e o comportamento.

Entre as principais mudanças estão:

  1. Mudanças Físicas: como por exemplo as alterações hormonais que levam ao desenvolvimento sexual, crescimento rápido em altura e peso, mudanças corporais)
  2. Transformações Emocionais: busca de uma nova identidade, experimentam emoções intensas, buscam por maior autonomia em relação aos pais e cuidadores
  3. Mudanças Sociais: maior importância da influência das amizades, pressão para pertencer a algum grupo, o início do interesse nos relacionamentos sexuais e românticos.
  4. Mudanças Cognitivas: desenvolvimento da capacidade de pensar de forma crítica, maior capacidade de planejamento e resolução de problemas
  5. Mudanças Acadêmicas: aumento da carga de trabalho escolar, o que pode gerar estresse e ansiedade.

Todas essas transformações podem ser bastantes desafiadoras, e é normal que os adolescentes sintam ansiedade ou confusão durante esse período. O apoio de pais, educadores e profissionais de saúde mental é crucial para ajudá-los a navegar por essas mudanças.

Ansiedade normal e ansiedade patológica durante a adolescência:

Antes de pensarmos em como lidar com a ansiedade em adolescentes e quais são os tratamentos, é importante destacarmos que a ansiedade nem sempre é um problema.

Ansiedade normal

A ansiedade é uma resposta natural e importante do nosso organismo. Ela aparece em situações desafiadoras gerando medo e preocupação e nos motivando para nos prepararmos para resolver essas situações.

A ansiedade natural costuma ser temporária e se dissipa após a situação estressante como, por exemplo, provas escolares ou apresentações. O adolescente consegue continuar suas atividades normais, como ir à escola e socializar.

A diferença entre ansiedade natural e ansiedade patológica em adolescentes reside na intensidade, duração e impacto sobre a vida cotidiana.

Ansiedade Patológica

O que caracteriza a ansiedade patológica é que a resposta costuma ser desproporcional à situação, podendo causar um nível intenso de medo ou preocupação que parece incontrolável e causa muito sofrimento.

A ansiedade patológica é persistente, durando semanas ou meses, mesmo na ausência de um agente estressor que justificaria uma ausência tão intensa.

Ela interfere nas atividades diárias, como desempenho escolar, relacionamentos e bem-estar geral. O adolescente pode acabar evitando situações sociais ou escolares, o que pode levar ao isolamento.

Quando os pais percebem que o adolescente está passando por um momento de muita ansiedade, é importante buscar ajuda, não só para ele, mas também para a família, para que todos aprendam a lidar com esse momento da vida do adolescente.

Ansiedade em adolescentes - Tratamento Ansiedade Adolesentes - Psicóloga Especilista - Psicóloga Fernanda Cernea
Ansiedade em adolescentes – Psicóloga Especilista fernanda Cernea

Principais sinais de alerta de que o adolescente está passando por um momento de ansiedade:

  • Apresenta preocupação constante com temas variados
  • Está sempre em estado de alerta e mostra-se muito tenso em vários momentos
  • Evita situações sociais ou outras situações que tem medo
  • Isolamento social
  • Desregulação emocional
  • Alteração no sono (falta ou excesso de sono)
  • Mudanças no desempenho escolar
  • Queixas físicas constantes como, por exemplo, dores de cabeça, dor no estômago, aperto no peito, coração disparado
  • Queixas emocionais: angústia, medo, tristeza.

Como lidar e tratar a ansiedade em adolescentes:

Muitas vezes lidar com a ansiedade na adolescência pode ser algo bem desafiador para os pais já que abordar o assunto costuma ser um trabalho delicado e difícil.

Os adolescentes podem ter dificuldade em se abrir com os pais e em aceitar que estão enfrentando problemas. Costuma ser desafiador olhar para os seus sentimentos, para as suas fragilidades e falar com os pais sobre sobre medos, sobre serem excluídos do círculo social, sensações de inadequação, etc.

Por isso, os pais devem tentar promover um ambiente, acolhedor e principalmente sem julgamentos, para que aos poucos os adolescentes possam se sentir seguros para expressarem os seus sentimentos.

Os pais também podem explicar o que é ansiedade e quando ela deixa de ser natural e se torna algo que requer tratamento. Incentivar a busca por ajuda profissional é um passo fundamental, bem como saber que é mais fácil superar a ansiedade com apoio dos pais, amigos e profissionais.

Conjunto de estratégias para lidar com a ansiedade:

  1. Educação sobre ansiedade: Explicar ao adolescente o que é a ansiedade e que ela pode ser tratada a partir de um conjunto de estratégias
  2. Comunicação aberta: Colocar-se sempre disponível para ouvir as preocupações dos adolescentes sem julgamentos
  3. Sentimentos: Validar os sentimentos dos adolescentes, afirmando que são reais, verdadeiros e importantes
  4. Técnicas de Relaxamento: Essas técnicas auxiliam a acalmar o corpo em momentos de crise
  5. Meditação Mindfulness: É uma técnica muito importante que ajuda a reduzir a ansiedade e ensina o adolescente a manter os seus pensamentos no momento presente
  6. Atividade Física: Liberam neurotransmissores que são substâncias químicas produzidas pelo nosso cérebro que ajudam a melhorar o humor e a ansiedade
  7. Estabelecer Rotinas: Ter uma rotina bem definida ajuda na sensação de segurança, previsibilidade e controle
  8. Dieta e sono Equilibrado: Ambos têm grande influência no bem estar emocional
  9. Terapia: A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem eficaz que ajuda os adolescentes a identificar e modificar pensamentos distorcidos e comportamentos relacionados à ansiedade, além de ensinar também a lidarem com sentimentos e a desregulação emocional.

Como é a terapia para Ansiedade na Adolescência?

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é considerada a abordagem mais eficaz para tratar a ansiedade em adolescentes.

Nessa terapia é focada a relação entre pensamentos, emoções e comportamentos e o paciente consegue, através das conversas e das técnicas, identificar quais são os aspectos que estão contribuindo para aumentar e manter a sua ansiedade.

Aqui estão os principais aspectos de como funciona a TCC para adolescentes com ansiedade:

  1. Identificação de Pensamentos Negativos: O terapeuta ajuda o adolescente a identificar pensamentos automáticos negativos que podem contribuir para a ansiedade, como “eu vou falhar” ou “ninguém gosta de mim”. O adolescente aprende a questionar a veracidade e a utilidade desses pensamentos, buscando evidências que os contradigam.
  2. Reestruturação Cognitiva: Após identificar os pensamentos negativos, o adolescente é orientado a substituí-los por pensamentos mais realistas e positivos.
    O terapeuta pode sugerir exercícios para praticar essa reestruturação fora das sessões, ajudando a reforçar novos padrões de pensamento.
  3. Exposição Gradual: Para tratar a ansiedade, especialmente em casos de fobias ou ansiedade social, a TCC utiliza a exposição gradual a situações que causam medo.
    A técnica da dessensibilização também ajuda o adolescente a enfrentar os seus medos de forma controlada e segura, ajudando a reduzir a ansiedade.
  4. Desenvolvimento de Habilidades de Enfrentamento: O terapeuta ensina métodos de relaxamento, como respiração profunda e mindfulness, que podem ser usados em momentos de ansiedade. Também são desenvolvidas para ajudar o adolescente a lidar com desafios de forma eficaz.
  5. Mudança de Comportamentos Comportamentos Positivos: A TCC também se concentra na promoção de comportamentos positivos, como socializar mais, participar de atividades que o adolescente gosta e manter uma rotina saudável.
  6. Envolvimento dos Pais: em alguns casos, os pais são envolvidos nas sessões, aprendendo como apoiar o adolescente e reforçar as estratégias aprendidas.

Benefícios da TCC

A terapia fornece ferramentas práticas que os adolescentes podem usar ao longo da vida, ajudando-os a enfrentar desafios emocionais de maneira mais eficaz.

Essa abordagem não só ajuda a reduzir a ansiedade, mas também promove o desenvolvimento de habilidades de enfrentamento que serão valiosas em diversas situações futuras.

Quando Buscar Ajuda Profissional

Se a ansiedade estiver interferindo significativamente na vida do adolescente, é importante buscar a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra especializado em adolescentes. O tratamento pode incluir terapia e, em alguns casos, medicação.

A combinação dessas abordagens pode ajudar o adolescente a gerenciar a ansiedade e promover um ambiente de apoio e compreensão.

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