Ansiedade e Compulsão Alimentar - Por Que Você Come em Excesso e Como Controlar - Psicóloga Especialista Fernanda Cernea - Ansiedade e Compulsão Alimentar

Ansiedade e Compulsão Alimentar: Por Que Você Come em Excesso e Como Controlar

Você já se pegou comendo em excesso mesmo sem estar com fome, depois de um dia estressante? Ou sentiu que comer era a única forma de aliviar a ansiedade? Se a resposta for sim, você não está sozinho. Muitas pessoas enfrentam episódios de compulsão alimentar, especialmente quando estão ansiosas, frustradas ou sobrecarregadas emocionalmente.

Neste artigo, vamos explorar a relação entre ansiedade e alimentação compulsiva, por que isso acontece e como é possível lidar de forma mais saudável com essas situações.

O que é compulsão alimentar?

A compulsão alimentar é caracterizada por episódios recorrentes de ingestão exagerada de alimentos em um curto período de tempo, acompanhados por uma sensação de perda de controle. Após o episódio, é comum sentir culpa, vergonha ou arrependimento.

Diferente de um exagero ocasional, como em festas, a compulsão alimentar costuma ocorrer repetidamente e de forma silenciosa, muitas vezes escondida dos outros.

Segundo o DSM-5, para ser considerado um transtorno de compulsão alimentar periódica, os episódios devem ocorrer pelo menos uma vez por semana durante três meses.

A relação entre ansiedade e alimentação

A ansiedade é uma resposta natural do corpo ao estresse. No entanto, quando se torna crônica ou intensa, pode afetar diversas áreas da vida — incluindo os hábitos alimentares.

Comer ativa o sistema de recompensa do cérebro, liberando dopamina e causando prazer imediato. Assim, em momentos de ansiedade, o cérebro busca esse alívio na comida. O problema é que esse alívio é passageiro. Logo após, surgem sentimentos de culpa e arrependimento, o que pode aumentar ainda mais a ansiedade e alimentar um ciclo vicioso.

Sinais de que a ansiedade está influenciando sua alimentação

  • Comer mesmo sem fome física
  • Preferência por alimentos ricos em açúcar, gordura e sal
  • Comer rapidamente, sem saborear os alimentos
  • Sentir alívio imediato, seguido por culpa
  • Episódios frequentes de excesso alimentar
  • Dificuldade em parar de comer, mesmo estando satisfeito

Como lidar com a compulsão alimentar causada pela ansiedade

A boa notícia é que é possível interromper esse ciclo. Veja algumas estratégias eficazes:

1. Reconheça os gatilhos emocionais

Mantenha um diário alimentar e emocional, anotando o que você come, como se sente e o que estava acontecendo no momento.

2. Pratique a alimentação consciente

A alimentação consciente (mindful eating) consiste em prestar atenção plena ao ato de comer — percebendo sabores, cheiros, texturas e os sinais de saciedade do corpo.

3. Regule a ansiedade com técnicas saudáveis

  • Exercícios de respiração profunda
  • Meditação ou mindfulness
  • Atividade física regular
  • Técnicas de relaxamento, como yoga
  • Terapia cognitivo-comportamental (TCC)

4. Não restrinja demais sua alimentação

Dietas restritivas aumentam a ansiedade. Prefira uma abordagem equilibrada e consciente, respeitando o seu corpo.

5. Evite comer por impulso

Ao sentir vontade de comer, pare e pergunte-se:
Estou com fome ou estou ansioso, entediado ou triste?
Busque alternativas para lidar com a emoção.

6. Busque ajuda profissional

A psicoterapia, especialmente a TCC, é altamente eficaz para lidar com os gatilhos emocionais e mudar padrões de pensamento e comportamento relacionados à compulsão.

A importância do autocuidado e da autocompaixão

Muitas pessoas que sofrem com compulsão alimentar têm um discurso interno punitivo. Mas aprender a se tratar com gentileza e compaixão é essencial para romper o ciclo. Não se trata de conformismo, mas de acolher a si mesmo com responsabilidade.

Você não precisa enfrentar isso sozinho. A mudança começa com o primeiro passo.

Conclusão

A compulsão alimentar ligada à ansiedade é um problema comum, mas tratável. Entender essa relação, desenvolver consciência emocional e buscar apoio profissional são passos importantes para construir uma relação mais saudável com a comida e consigo mesmo.

Se você está enfrentando esse desafio, saiba que é possível recuperar o controle e viver com mais equilíbrio, saúde e bem-estar emocional.

Quer ajuda para lidar com a compulsão alimentar? Agende uma consulta com um psicólogo especializado e inicie sua jornada de mudança hoje mesmo.

Fobia Social, o Que É, Sintomas e Como a Terapia Pode Ajudar - Psicóloga Especialista Fernanda Cernea

Fobia Social: o Que É, Sintomas e Como a Terapia Pode Ajudar

Você sente um medo intenso de ser julgado por outras pessoas? Evita situações sociais por vergonha ou ansiedade? Esses podem ser sinais de fobia social, também conhecida como transtorno de ansiedade social. Neste artigo, você vai entender o que é fobia social, quais são seus sintomas, como ela impacta a vida de quem convive com esse transtorno e, principalmente, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ajudar no tratamento.

O que é fobia social?

A fobia social é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado por um medo excessivo e persistente de situações sociais ou de desempenho, nas quais a pessoa acredita que será observada, julgada ou criticada. Esse medo vai muito além da timidez comum e pode causar um grande sofrimento emocional, afetando as relações pessoais, profissionais e o bem-estar geral.

Quem sofre com esse transtorno experimenta ansiedade intensa antes, durante e até depois de interações sociais. Atividades como falar em público, participar de reuniões, festas ou até realizar tarefas simples, como fazer uma ligação, podem gerar desconforto físico e emocional.

Principais sintomas da fobia social

A fobia social apresenta sinais físicos, emocionais e comportamentais. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Ansiedade intensa diante de situações sociais
  • Medo de ser julgado, rejeitado ou humilhado
  • Taquicardia, tremores, sudorese, falta de ar
  • Tensão muscular e rigidez corporal
  • Vermelhidão no rosto (rubor facial)
  • Evitação de situações sociais ou de exposição
  • Baixa autoestima, insegurança e pensamentos autodepreciativos

Esses sintomas tendem a se agravar com o tempo, prejudicando a vida pessoal e profissional quando não tratados.

Impactos da fobia social na qualidade de vida

A ansiedade social pode ter consequências sérias, levando ao isolamento, perda de oportunidades profissionais e acadêmicas, e maior risco de desenvolver depressão, uso abusivo de substâncias e transtornos alimentares.

Muitas pessoas deixam de realizar sonhos ou compromissos importantes por medo de interagir com outras pessoas. A boa notícia é que há tratamento eficaz para esse transtorno.

Tratamento da fobia social

O tratamento mais recomendado para a fobia social é a combinação de psicoterapia, especialmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), e, em alguns casos, o uso de medicação com prescrição médica.

Como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ajudar?

A Terapia Cognitivo-Comportamental é uma abordagem estruturada que ajuda o paciente a:

  • Identificar pensamentos disfuncionais relacionados ao medo de julgamento
  • Reestruturar crenças negativas e desenvolver interpretações mais realistas
  • Reduzir a evitação por meio da exposição gradual às situações temidas
  • Melhorar habilidades sociais e estratégias de enfrentamento
  • Aprender técnicas de relaxamento, respiração e controle da ansiedade

A TCC é uma abordagem comprovadamente eficaz e oferece resultados duradouros, promovendo autoconfiança e autonomia.

Etapas comuns do tratamento com TCC

Psicoeducação

Explica o funcionamento da fobia social, seus sintomas e como os pensamentos influenciam os comportamentos e emoções.

Identificação de pensamentos automáticos

Ajuda o paciente a reconhecer frases como “vão rir de mim” ou “vou passar vergonha” e a entender como esses pensamentos geram ansiedade.

Reestruturação cognitiva

Esses pensamentos são questionados com o apoio do terapeuta, sendo substituídos por interpretações mais equilibradas e realistas.

Exposição gradual

O paciente é encorajado a enfrentar, de forma planejada, situações sociais temidas, fortalecendo o enfrentamento.

Treinamento de habilidades sociais

Inclui exercícios práticos para desenvolver assertividade, comunicação e postura em interações sociais.

Prevenção de recaídas

O paciente aprende como manter os ganhos terapêuticos e lidar com desafios futuros de maneira saudável.

A importância do apoio profissional

Procurar ajuda especializada é fundamental para o tratamento da ansiedade social. A orientação de um psicólogo com experiência em TCC pode transformar a forma como a pessoa se relaciona com o mundo e consigo mesma.

A terapia não busca eliminar a timidez, mas sim promover autoconhecimento, confiança, e ajudar a pessoa a conquistar uma vida mais leve e livre de sofrimento.

Conclusão

A fobia social é um transtorno que afeta milhares de pessoas, mas com o tratamento adequado, é possível superar o medo, fortalecer a autoestima e melhorar significativamente a qualidade de vida.

A Terapia Cognitivo-Comportamental é uma das abordagens mais eficazes, oferecendo ferramentas para lidar com situações sociais com mais segurança. Se você se identificou com os sintomas descritos, não hesite em procurar apoio psicológico. A terapia pode fazer toda a diferença.

Se você se identificou com os sintomas ou conhece alguém que esteja passando por isso, não hesite em buscar ajuda profissional. A terapia pode fazer toda a diferença!

Ansiedade Generalizada - TAG - Saiba o que é e como é o tratamento - Psicóloga Especialista Fernanda Cernea

Ansiedade Generalizada: Saiba o que é e como é o tratamento

A ansiedade generalizada é um transtorno psicológico que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se por uma preocupação excessiva e constante com diferentes aspectos da vida cotidiana, muitas vezes sem uma causa específica. Esse estado contínuo de apreensão pode provocar danos emocionais e físicos, comprometendo a qualidade de vida e o bem-estar do indivíduo. Neste artigo, você vai entender o que é o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), seus principais sintomas, causas e tratamentos, com destaque para a importância da psicoterapia.

O que é a Ansiedade Generalizada?

O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é uma condição marcada por preocupações intensas, persistentes e desproporcionais, que duram por pelo menos seis meses. Ao contrário da ansiedade normal, que surge diante de situações específicas, a TAG interfere de forma significativa na vida diária, no desempenho no trabalho e nos relacionamentos interpessoais. Pessoas com esse transtorno geralmente antecipam problemas e sentem uma tensão constante, mesmo sem um motivo claro.

Principais sintomas da ansiedade generalizada

Os sintomas da ansiedade generalizada podem variar, mas incluem comumente:

  • Preocupação constante com questões do dia a dia
  • Dificuldade para controlar pensamentos ansiosos
  • Irritabilidade, tensão emocional e nervosismo
  • Fadiga excessiva e sensação de cansaço constante
  • Falta de concentração e lapsos de memória
  • Tensão muscular, dores no corpo e inquietação
  • Problemas para dormir, como insônia ou sono leve e não reparador

Além dos sintomas emocionais, também podem surgir manifestações físicas, como palpitações, sudorese, tontura, problemas digestivos e dores musculares.

Causas e fatores de risco

A ansiedade generalizada pode ser causada por uma combinação de fatores genéticos, biológicos e ambientais. Os principais fatores de risco incluem:

  • Histórico familiar de transtornos de ansiedade
  • Experiências traumáticas, como perdas ou abuso emocional
  • Alterações químicas no cérebro, como desequilíbrios de serotonina
  • Doenças crônicas e desequilíbrios hormonais
  • Uso excessivo de cafeína, álcool ou outras substâncias
TAG - Ansiedade Generalizada - O que é, sintomas e Tratamentos - Psicóloga Fernanda Cernea - Especialista em Tratamento para Ansiedade

Como é o tratamento da ansiedade generalizada?

O tratamento para TAG geralmente envolve uma combinação de psicoterapia, medicação e mudanças no estilo de vida.

1. Psicoterapia

A psicoterapia é considerada a abordagem mais eficaz, especialmente por meio da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). A TCC ajuda o paciente a identificar pensamentos distorcidos, desenvolver estratégias de enfrentamento e substituir padrões negativos por crenças mais realistas.

A grande vantagem da terapia para ansiedade é a construção de ferramentas duradouras, que proporcionam maior controle sobre pensamentos e emoções sem depender exclusivamente de remédios.

2. Medicamentos

Nos casos mais intensos, o uso de medicamentos para ansiedade pode ser necessário. Os mais comuns são:

  • Antidepressivos (ISRS), que equilibram os neurotransmissores
  • Ansiolíticos, como os benzodiazepínicos, para uso em curto prazo
  • Betabloqueadores, para controlar sintomas físicos, como tremores

O uso deve ser feito com acompanhamento médico, devido aos possíveis efeitos colaterais e ao risco de dependência.

3. Mudanças no estilo de vida

Alguns hábitos podem ajudar bastante a controlar a ansiedade:

  • Atividades físicas regulares, que liberam endorfina
  • Alimentação saudável, com baixo consumo de açúcar e cafeína
  • Técnicas de relaxamento, como mindfulness e respiração consciente
  • Higiene do sono, com rotinas que favoreçam o descanso
  • Evitar álcool e cigarro, que podem agravar os sintomas

A importância da psicoterapia na ansiedade generalizada

A terapia psicológica é fundamental porque trata as causas profundas da ansiedade e não apenas os sintomas. Diferente da medicação, que oferece alívio imediato, a psicoterapia promove mudanças de longo prazo na forma de pensar e agir.

Através da terapia, é possível:

  • Identificar e mudar padrões de pensamento negativos
  • Desenvolver autoconhecimento emocional
  • Aprender técnicas de relaxamento e enfrentamento
  • Melhorar a resiliência diante de situações estressantes

Esse suporte emocional faz toda a diferença no processo de recuperação.

Quando procurar ajuda?

Você deve procurar ajuda profissional quando:

  • A ansiedade interfere nas suas atividades diárias
  • Os sintomas são constantes e duram mais de seis meses
  • Você sente que está perdendo o controle emocional
  • Há prejuízos na vida pessoal, profissional ou social

O diagnóstico precoce e o início do tratamento aumentam significativamente as chances de recuperação.

A ansiedade generalizada pode ser desafiadora, mas com o tratamento adequado — especialmente com psicoterapia especializada — é possível retomar o equilíbrio emocional e viver com mais tranquilidade.

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compulsão alimentar ou Comer Emocional - Sintomas e tratamentos - Psicóloga Especialista

Como identificar a compulsão alimentar e como é o tratamento?

Como identificar um episódio de compulsão alimentar?

Para que nós possamos entender o que é o Transtorno de Compulsão Alimentar, precisamos primeiro compreender o que é um Episódio de Compulsão Alimentar.

Então vamos lá, você sabe quais são as principais características que definem um episódio de Compulsão Alimentar?

1. Ingestão excessiva de alimentos em um curto período de tempo

A pessoa consome uma quantidade de comida muito maior do que a maioria das pessoas consumiria (e maior até do que ela mesma consumiria) em uma situação semelhante, normalmente em um período de 2 horas.

O ato de comer ocorre de forma rápida, sem saborear os alimentos ou perceber quanto está comendo.

2. Sensação de perda de controle

Há uma sensação de “descontrole” durante o episódio, como se a pessoa estivesse comendo sem ser capaz de parar, mesmo que quisesse.

A pessoa sente que não consegue parar de comer, mesmo quando já está satisfeita ou fisicamente cheia.

3. Sentimentos de vergonha, culpa ou arrependimento após o episódio

Após o episódio de compulsão alimentar, a pessoa frequentemente sente-se envergonhada, triste, culpada ou arrependida por não ter conseguido controlar o impulso.

4. Comer em segredo ou esconder os alimentos

A pessoa pode sentir vergonha ou culpa sobre o que está fazendo e, por isso, prefere comer sozinha ou escondida.

Esconder os alimentos ou tentar disfarçar o consumo excessivo de comida é um comportamento comum durante esses episódios.

5. Ausência de comportamento compensatório (como purgação ou exercício excessivo)

Ao contrário de outros transtornos alimentares (como a bulimia nervosa, por exemplo), a compulsão alimentar não é seguida de comportamentos compensatórios, como vômito, uso de laxantes ou excesso de exercícios físicos.

6. Fatores emocionais e psicológicos

Muitas vezes o episódio de Compulsão Alimentar ocorre como uma forma da pessoa lidar com sentimentos difíceis, como estresse, ansiedade, tristeza, tédio ou raiva.

O que é o transtorno da Compulsão Alimentar?

Para que uma pessoa seja diagnosticada com o Transtorno da Compulsão Alimentar, não basta que ela apresente um único episódio, mas sim que ela venha apresentando nos últimos três meses, pelo menos um episódio de compulsão alimentar por semana.

Qual a diferença entre o “Transtorno de Compulsão Alimentar” e “Comer Emocional”?

Comer emocional pode ser definido como o comportamento de utilizar a comida para lidar com emoções, por exemplo, quando a pessoa está triste ou entediada e busca alguma comida para aliviar esses sentimentos.

Já o Transtorno da Compulsão Alimentar, como dissemos, deve necessariamente incluir a presença de episódios recorrentes de compulsão alimentar, trazendo grande sofrimento aos indivíduos que passam por esse problema.

Quais podem ser os impactos do Transtorno da Compulsão Alimentar na vida das pessoas?

A compulsão alimentar pode ter uma série de impactos profundos, afetando não apenas a saúde física, mas também a saúde mental, as relações sociais e até a vida profissional.

1. Impactos na Saúde Física

  • Ganho de peso e obesidade, frequentemente associados ao consumo excessivo de alimentos de baixo valor nutricional.
  • Aumento do risco de diabetes tipo 2, hipertensão, problemas cardíacos e apneia do sono.

2. Impactos Psicológicos e Emocionais

  • Baixa autoestima, muitas vezes devido à insatisfação com o corpo.
  • Sentimentos de culpa, vergonha e autocrítica após os episódios de compulsão.
  • Associação com ansiedade e depressão, criando um ciclo vicioso entre emoções negativas e episódios de compulsão.

3. Impactos Sociais e Relacionais

  • Isolamento social: evitar situações sociais envolvendo comida por vergonha ou medo.
  • Estigmatização e discriminação, especialmente em culturas que valorizam corpos magros.

4. Impactos Profissionais e Econômicos

  • Dificuldades em compromissos sociais ou profissionais, prejudicando oportunidades de crescimento e networking.

Como é o tratamento para a compulsão alimentar?

O tratamento para o Transtorno de Compulsão Alimentar (TCA) envolve uma abordagem multidisciplinar, combinando psicoterapia, acompanhamento nutricional e, em alguns casos, medicação.

compulsão alimentar ou Comer Emocional - Sintomas e tratamentos - Psicóloga Especialista Fernanda Cernea

1. Psicoterapia

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Ajuda a identificar e mudar padrões de pensamento disfuncionais.
  • Terapia Dialética Comportamental (DBT): Focada na regulação emocional e estratégias para lidar com o estresse.

2. Aconselhamento Nutricional

  • Estratégias de alimentação consciente, ensinando o paciente a comer de forma mais atenta.
  • Organização de um plano alimentar equilibrado, evitando a sensação de privação.

3. Medicação

  • Em casos de comorbidades como ansiedade ou depressão, a medicação pode ser recomendada.

4. Estratégias de Enfrentamento e Prevenção de Recaídas

O paciente é treinado para se preparar para gatilhos emocionais e situações futuras, ajudando a evitar novos episódios.

Conclusão

A compulsão alimentar pode ter repercussões profundas na saúde física, emocional e social. Buscar ajuda profissional é crucial para interromper o ciclo da compulsão, melhorar a qualidade de vida e restaurar a saúde física e emocional.

Terapia Para Ansiedade Saiba Como Funciona E Como O Psicólogo Pode Ajudar

Terapia Para Ansiedade: Saiba Como Funciona E Como O Psicólogo Pode Ajudar

Neste artigo, vamos explicar como funciona a Terapia para Ansiedade. Se você está aqui, provavelmente, vivencia um grande desconforto causado pela ansiedade. E considera saber a respeito além de buscar ajuda.

Saiba, antes de tudo, que há estratégias baseadas em evidências para tratar a ansiedade. E costuma melhorar bastante com o auxílio da psicoterapia.

Aliás, muitos pacientes relatam que, após a terapia, tiveram um progresso relevante com alívio dos sintomas. Também conseguiram retomar sua rotina de trabalho, de atividades que outrora foram afetadas, além de outros benefícios.

Portanto, vamos explicar, primeiramente:

  • Quais são os sinais de que a sua ansiedade ultrapassou o limite da normalidade;
  • Quando se tornou uma ansiedade patológica, que precisa ser tratada;
  • Como funciona a Terapia Para Ansiedade, a qual possui eficácia no tratamento para melhoria da saúde mental;
  • De que forma um psicólogo pode ajudar.

Sinais De Que A Sua Ansiedade Precisa De Tratamento

A ansiedade é uma emoção normal e natural, que todos nós experimentamos em certos momentos da vida. No entanto, quando a ansiedade se torna muito intensa e interfere nas atividades diárias, ou quando ela começa a causar sofrimento acentuado, pode ser um sinal de que precisamos de ajuda.

Leia e descubra a seguir quais são os sinais de que a sua ansiedade está precisando de apoio terapêutico e amparo psicológico. Assim, abordaremos sobre cada um desses sinais abaixo listados:

  • Dificuldade Na Rotina E Nas Atividades Diárias;
  • Pensamentos Constantes De Preocupação;
  • Intensidade E Frequência;
  • Sintomas Físicos;
  • Evitação;
  • Sofrimento Profundo.

Dificuldade Na Rotina E Nas Atividades Diárias

Quando a ansiedade começa a prejudicar a capacidade de realizar tarefas cotidianas que antes eram realizadas normalmente, como estudar, trabalhar, socializar com amigos, colegas ou familiares ou ainda realizar tarefas domésticas, é um sinal de alerta.

Pensamentos Constantes De Preocupação

Se você percebe que apresenta preocupações persistentes, irracionais e que não consegue controla-las facilmente, isso indica um aviso. Se nota que a sua concentração e os seus pensamentos estão sendo dificultados por causa da ansiedade, é hora de buscar ajuda.

Intensidade E Frequência

É importante buscar tratamento ao perceber que os sintomas da ansiedade, sejam eles físicos (como palpitações, suor excessivo, tremores etc) ou psicológicos (como medos e preocupações excessivos) estão apresentando uma frequência e intensidade muito altas.

Sintomas Físicos

Se os sintomas físicos da ansiedade estão muito difíceis de serem tolerados, isso é um sinal de que você precisa buscar ajuda. Dentre esses sintomas físicos estão:

  • Dores de cabeça;
  • Tensão muscular constante;
  • Problemas gastrointestinais;
  • Insônia.

Caso você enfrente quaisquer desses sintomas físicos ou outros debilitantes, convém considerar a ajuda da terapia para ansiedade, pois se mostra vantajosa e com importantes resultados.

Evitação

Se você percebeu que começou a evitar situações ou lugares por medo de desencadear ansiedade, isso pode indicar um problema. A evitação excessiva pode levar ao isolamento social e ao comprometimento da qualidade de vida.

Sofrimento Profundo

Não deixe de buscar ajuda profissional se a sua ansiedade está causando sofrimento constante. Se você percebeu sentimentos de desesperança, tristeza profunda ou pensamentos suicidas, é uma emergência que exige atenção imediata.

Terapia Para Ansiedade – Como Funciona E De Que Forma O Psicólogo Pode Ajudar

Agora que você já sabe quais são os principais sinais que a sua ansiedade precisa de tratamento, vamos explicar como funciona a Terapia para Ansiedade. Além disso, como um psicólogo pode ajudar proporcionando alívio e capacitação para enfrentar esse desafio.

Assim, obtenha informações a respeito desses assuntos, os quais estão listados da seguinte maneira:

  • Descobrindo As Causas Da Ansiedade;
  • Desenvolvimento De Estratégias Para Lidar Com A Ansiedade;
  • Mudança De Padrões De Pensamento;
  • Cuidando Das Emoções;
  • Identificar Comportamentos Que Pioram A Ansiedade.

Descobrindo As Causas Da Ansiedade

Primeiramente, a terapia funciona como um espaço seguro para o paciente identificar as causas e origens da sua ansiedade. Assim, adquirindo a autoconsciência e a compreensão.

Por exemplo, ao investigar padrões de pensamento negativos ou experiências passadas traumáticas, a terapia capacita os indivíduos a confrontar e reconstruir suas narrativas internas.

Desenvolvimento De Estratégias Para Lidar Com A Ansiedade

Além de ajudar o paciente a compreender as causas de sua ansiedade, a terapia auxilia na criação de estratégias de enfrentamento saudáveis. Isso pode incluir técnicas de relaxamento, reestruturação cognitiva e mindfulness, que permitem aos pacientes lidar ativamente com a ansiedade no momento presente.

Mudança De Padrões De Pensamento

A maneira como nós pensamos sobre nós mesmo e sobre os outros, influencia muito na maneira como nós nos sentimos. Os padrões de pensamento negativos e distorcidos frequentemente contribuem para a ansiedade.

Então, a Terapia Cognitivo-Comportamental – TCC, por exemplo, concentra-se na identificação e modificação desses padrões. Portanto, durante a terapia para ansiedade, os pacientes podem aprender a desafiar crenças equivocadas e substituí-las por pensamentos mais realistas e construtivos.

Cuidando Das Emoções

Com a ajuda de um terapeuta, os indivíduos podem aprender a identificar o que estão sentindo. Também aprender a lidar melhor com as suas emoções.

Podem ainda desenvolver habilidades para regular as suas emoções de maneira saudável. Por fim, diminuindo a intensidade da ansiedade em momentos desafiadores.

Identificar Comportamentos Que Pioram A Ansiedade

Durante a Terapia para Ansiedade, o paciente aprende a identificar comportamentos que pioram a sua ansiedade. E treina substituí-los por outros comportamentos mais saudáveis.

Por exemplo, aprende que evitar uma situação por medo de ser mal avaliado por colegas aumenta a sua ansiedade, enquanto que enfrentar a situação, mesmo que esta possa causar algum medo, é um comportamento que tende a diminuir a ansiedade.

Em síntese, a terapia é uma ferramenta fundamental no tratamento da ansiedade. Ela contribui para a redução dos sintomas que tanto geram

 angústia, sofrimento e sensação de descontrole das situações.

Além disso, capacita os indivíduos a superar os momentos ansiosos e retomar o controle de suas vidas.

Se você está lutando com a ansiedade, já fez algumas tentativas para superar, mas não conseguiu avanço, busque o apoio de um terapeuta especializado. E, desse modo, esse profissional em ansiedade fornecerá suporte necessário para iniciar sua jornada de cura.

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