Relacionamento Abusivo: Saiba Como Identificar se Você Está dentro de Um - Psicóloga fernanda Cernea

Relacionamento Abusivo: Saiba Como Identificar se Você Está dentro de Um

O relacionamento abusivo é uma realidade que muitas pessoas enfrentam, mas que nem sempre é fácil de reconhecer. O abuso pode assumir diversas formas, incluindo psicológico, emocional, físico, sexual e financeiro. Reconhecer os sinais de um relacionamento abusivo é o primeiro passo para buscar ajuda e recuperar a liberdade e o bem-estar.

Neste artigo, abordaremos como identificar um relacionamento abusivo, seus sinais mais comuns, e como buscar ajuda. Nosso objetivo é fornecer informações claras e detalhadas para ajudar você ou alguém que você conheça a reconhecer essa situação e agir para sair dela.

O que é um relacionamento abusivo?

Um relacionamento abusivo é aquele em que uma das partes exerce controle e poder sobre a outra, causando danos emocionais, psicológicos ou físicos. Esse tipo de relação é caracterizado por dinâmicas de dominação e manipulação, nas quais a vítima se sente presa, com medo ou sem opção de sair.

O abuso pode ser sutil e gradual, tornando-se difícil de perceber. Por isso, é fundamental entender os sinais para identificá-los o mais cedo possível.

Sinais de um relacionamento abusivo

1. Controle Excessivo

O parceiro controla todos os aspectos da sua vida, como com quem você fala, para onde você vai e o que você faz. Esse comportamento também pode incluir monitoramento constante, como verificar seu celular, redes sociais ou e-mails sem sua permissão.

2. Isolamento

Um parceiro abusivo frequentemente tenta afastar você de amigos e familiares, criando uma dependência emocional e social. Isso pode ser feito de forma sutil, como criticando pessoas próximas, ou de maneira mais direta, proibindo encontros ou conversas.

3. Críticas Constantes e Desvalorização

O abuso emocional inclui menosprezar suas conquistas, ridicularizar suas opiniões e fazer com que você se sinta insuficiente ou incompetente. Comentários constantes que diminuem sua autoestima são um sinal claro de abuso.

4. Comportamento Ameaçador

Ameaças físicas ou verbais, mesmo que veladas, são uma forma de abuso. Isso inclui intimidar você com olhares, gestos ou palavras que visam causar medo ou submissão.

5. Manipulação Emocional

A manipulação pode ocorrer por meio de culpa, chantagem emocional ou gaslighting — quando o abusador faz você duvidar da sua própria percepção da realidade.

6. Abuso Físico

Qualquer forma de agressão física, como empurrões, tapas, socos ou estrangulamento, é um sinal claro de abuso e requer intervenção imediata.

7. Controle Financeiro

O parceiro controla suas finanças, impede você de trabalhar ou tem acesso irrestrito ao seu dinheiro, limitando sua autonomia financeira.

8. Comportamento Ciumento e Possessivo

Ciúmes excessivo e desconfiança sem fundamento podem ser usados como justificativa para comportamentos abusivos.

Como o abuso afeta as vítimas

As consequências de um relacionamento abusivo podem ser devastadoras e de longo prazo. Os efeitos incluem:

  • Baixa autoestima: O constante desrespeito e desvalorização levam à perda de confiança em si mesmo.
  • Ansiedade e depressão: O abuso emocional e o isolamento podem desencadear problemas de saúde mental.
  • Medo constante: As vítimas frequentemente vivem com medo de provocações ou agressões.
  • Dependência emocional: Muitas vezes, as vítimas acreditam que não podem viver sem o parceiro.
  • Problemas de saúde física: O estresse e o abuso físico podem causar doenças crônicas e outros problemas de saúde.

Por que é tão difícil sair de um relacionamento abusivo?

Muitas pessoas se perguntam por que é tão difícil sair de um relacionamento abusivo. Existem várias razões, incluindo:

  • Medo: O abusador pode ameaçar a vítima ou seus entes queridos.
  • Dependência emocional ou financeira: A vítima pode sentir que não tem recursos para se sustentar ou apoio emocional suficiente.
  • Culpa: O abusador frequentemente culpa a vítima, fazendo com que ela sinta que é responsável pela situação.
  • Esperança de mudança: Muitas vítimas acreditam que o abusador pode mudar com o tempo ou com apoio.
  • Vergonha: O estigma social ou o medo de julgamento impedem que a vítima procure ajuda.

Como buscar ajuda

Se você acredita que está em um relacionamento abusivo, saiba que não está sozinho e que existem recursos para ajudar. Veja algumas dicas importantes:

  • Reconheça o abuso: Identificar que você está em uma relação abusiva é o primeiro passo.
  • Converse com pessoas de confiança: Fale com amigos ou familiares que possam oferecer apoio emocional.
  • Busque ajuda profissional: Psicólogos, terapeutas e assistentes sociais podem ajudar a elaborar um plano de segurança e fortalecer sua autoestima.
  • Entre em contato com organizações especializadas: Existem instituições que oferecem apoio legal, emocional e físico para vítimas de abuso.
  • Planeje sua saída: Se for seguro, comece a planejar como sair do relacionamento. Isso pode incluir economizar dinheiro, encontrar um lugar seguro e preparar documentos importantes.
  • Ligue para a polícia: Em casos de perigo iminente, não hesite em buscar ajuda das autoridades.

Prevenção e conscientização

A prevenção de relacionamentos abusivos começa com a educação. Falar abertamente sobre abuso em relações, ensinar habilidades saudáveis de comunicação e estabelecer limites claros são passos importantes.

Conscientizar-se sobre os sinais de alerta e promover uma cultura de respeito e igualdade pode ajudar a reduzir a incidência de relacionamentos abusivos.

Conclusão

Identificar um relacionamento abusivo pode ser desafiador, mas é essencial para proteger sua saúde emocional, mental e física. Se você reconheceu algum dos sinais descritos aqui, não hesite em buscar ajuda.

Você merece estar em um relacionamento baseado em respeito, amor e apoio.

6 dicas para diminuir a ansiedade no dia a dia - Psicóloga Especialista - Respiração Profunda

6 dicas para diminuir a ansiedade no dia a dia

É possível diminuir a ansiedade no dia a dia? A resposta para essa pergunta é “SIM”. Existem várias atitudes que nós podemos fazer para diminuir a nossa ansiedade e melhorar a nossa qualidade de vida.
Contudo, é importante sabermos que nem toda ansiedade é ruim.

Afinal, o que é a ansiedade?

Na verdade, a ansiedade é uma resposta natural do corpo e da mente a situações de estresse, preocupação ou incerteza. Ela faz parte da nossa experiência emocional e tem a função de ajudar-nos a lidar com desafios e a nos preparar para situações difíceis.
Portanto, a ansiedade é uma característica natural e importante de nós seres humanos.

No entanto, quando a ansiedade se torna excessiva ou crônica, ela pode interferir negativamente no bem-estar e nas atividades diárias de uma pessoa.

6 dicas para diminuir a ansiedade no dia a dia

Desse maneira, a ansiedade pode se tornar excessiva e, quando passamos a ter sintomas físicos, emocionais ou comportamentais muito desagradáveis, é hora de tomar medidas para diminuí-la.
O primeiro passo é adotar algumas atitudes práticas de transformação em nossas vidas, que nada mais são do que hábitos saudáveis que, apesar de simples, ajudam muito a melhorar a qualidade de vida no geral e a diminuir a ansiedade.

Aqui estão seis dicas práticas para lidar com a ansiedade no dia a dia:

  1. Pratique a respiração profunda
    A respiração lenta e profunda ajuda a relaxar o corpo. Quando sentir a ansiedade aumentando, tente respirar profundamente, inspirando pelo nariz por 4 segundos, segurando a respiração por 4 segundos e depois expirando lentamente pela boca por 6 segundos. Isso pode ajudar a reduzir a sensação de ansiedade e acalmar a mente.
  2. Exercite-se regularmente e faça uma alimentação saudável
    A prática de atividades físicas é uma maneira muito eficaz de melhorar o bem-estar e diminuir os sintomas de ansiedade. Ao fazer exercícios físicos, liberamos endorfinas, que são neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar.
    Cuidar da alimentação é uma prática que impacta diretamente a nossa saúde mental. É importante ter uma alimentação balanceada, com nutrientes, e reduzir o consumo de ultraprocessados, frituras e açúcar.
  3. Sono saudável
    Cultivar um sono de qualidade e com horas suficientes é fundamental para manter uma boa saúde. A falta de sono ou um sono de má qualidade pode agravar a ansiedade. Tente manter uma rotina de sono consistente, com horários regulares para dormir e acordar.
  4. Pratique mindfulness ou meditação
    A meditação mindfulness, ou atenção plena, é uma técnica que envolve focar a atenção no momento presente, identificando os pensamentos que surgem em nossa mente. Reservar alguns minutos do dia para meditar pode ajudar a diminuir os pensamentos ansiosos e o estresse.
  5. Vida Social e Hobbies
    Somos seres sociais e precisamos conviver com outras pessoas para nos sentirmos bem. Conversar e passar tempo com amigos, familiares ou colegas pode colaborar muito para o bem-estar. Reservar tempo para atividades prazerosas e hobbies também é essencial para relaxar e aliviar o estresse.
  6. Cuidar dos seus pensamentos
    A ansiedade muitas vezes está relacionada a pensamentos catastróficos ou distorcidos sobre o futuro. Identifique esses pensamentos e desafie-os, perguntando-se se são realistas e se há outras formas de ver a situação.
6 dicas para diminuir a ansiedade no dia a dia - Psicóloga Especialista - Respiração Profunda

Quando buscar ajuda profissional para tratar a ansiedade?

Se a ansiedade se tornar excessiva, frequente ou interferir nas suas atividades diárias, pode ser necessário buscar ajuda profissional. O tratamento psicológico, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), é uma abordagem eficaz que ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento negativos.

compulsão alimentar ou Comer Emocional - Sintomas e tratamentos - Psicóloga Especialista

Como identificar a compulsão alimentar e como é o tratamento?

Como identificar um episódio de compulsão alimentar?

Para que nós possamos entender o que é o Transtorno de Compulsão Alimentar, precisamos primeiro compreender o que é um Episódio de Compulsão Alimentar.

Então vamos lá, você sabe quais são as principais características que definem um episódio de Compulsão Alimentar?

1. Ingestão excessiva de alimentos em um curto período de tempo

A pessoa consome uma quantidade de comida muito maior do que a maioria das pessoas consumiria (e maior até do que ela mesma consumiria) em uma situação semelhante, normalmente em um período de 2 horas.

O ato de comer ocorre de forma rápida, sem saborear os alimentos ou perceber quanto está comendo.

2. Sensação de perda de controle

Há uma sensação de “descontrole” durante o episódio, como se a pessoa estivesse comendo sem ser capaz de parar, mesmo que quisesse.

A pessoa sente que não consegue parar de comer, mesmo quando já está satisfeita ou fisicamente cheia.

3. Sentimentos de vergonha, culpa ou arrependimento após o episódio

Após o episódio de compulsão alimentar, a pessoa frequentemente sente-se envergonhada, triste, culpada ou arrependida por não ter conseguido controlar o impulso.

4. Comer em segredo ou esconder os alimentos

A pessoa pode sentir vergonha ou culpa sobre o que está fazendo e, por isso, prefere comer sozinha ou escondida.

Esconder os alimentos ou tentar disfarçar o consumo excessivo de comida é um comportamento comum durante esses episódios.

5. Ausência de comportamento compensatório (como purgação ou exercício excessivo)

Ao contrário de outros transtornos alimentares (como a bulimia nervosa, por exemplo), a compulsão alimentar não é seguida de comportamentos compensatórios, como vômito, uso de laxantes ou excesso de exercícios físicos.

6. Fatores emocionais e psicológicos

Muitas vezes o episódio de Compulsão Alimentar ocorre como uma forma da pessoa lidar com sentimentos difíceis, como estresse, ansiedade, tristeza, tédio ou raiva.

O que é o transtorno da Compulsão Alimentar?

Para que uma pessoa seja diagnosticada com o Transtorno da Compulsão Alimentar, não basta que ela apresente um único episódio, mas sim que ela venha apresentando nos últimos três meses, pelo menos um episódio de compulsão alimentar por semana.

Qual a diferença entre o “Transtorno de Compulsão Alimentar” e “Comer Emocional”?

Comer emocional pode ser definido como o comportamento de utilizar a comida para lidar com emoções, por exemplo, quando a pessoa está triste ou entediada e busca alguma comida para aliviar esses sentimentos.

Já o Transtorno da Compulsão Alimentar, como dissemos, deve necessariamente incluir a presença de episódios recorrentes de compulsão alimentar, trazendo grande sofrimento aos indivíduos que passam por esse problema.

Quais podem ser os impactos do Transtorno da Compulsão Alimentar na vida das pessoas?

A compulsão alimentar pode ter uma série de impactos profundos, afetando não apenas a saúde física, mas também a saúde mental, as relações sociais e até a vida profissional.

1. Impactos na Saúde Física

  • Ganho de peso e obesidade, frequentemente associados ao consumo excessivo de alimentos de baixo valor nutricional.
  • Aumento do risco de diabetes tipo 2, hipertensão, problemas cardíacos e apneia do sono.

2. Impactos Psicológicos e Emocionais

  • Baixa autoestima, muitas vezes devido à insatisfação com o corpo.
  • Sentimentos de culpa, vergonha e autocrítica após os episódios de compulsão.
  • Associação com ansiedade e depressão, criando um ciclo vicioso entre emoções negativas e episódios de compulsão.

3. Impactos Sociais e Relacionais

  • Isolamento social: evitar situações sociais envolvendo comida por vergonha ou medo.
  • Estigmatização e discriminação, especialmente em culturas que valorizam corpos magros.

4. Impactos Profissionais e Econômicos

  • Dificuldades em compromissos sociais ou profissionais, prejudicando oportunidades de crescimento e networking.

Como é o tratamento para a compulsão alimentar?

O tratamento para o Transtorno de Compulsão Alimentar (TCA) envolve uma abordagem multidisciplinar, combinando psicoterapia, acompanhamento nutricional e, em alguns casos, medicação.

compulsão alimentar ou Comer Emocional - Sintomas e tratamentos - Psicóloga Especialista Fernanda Cernea

1. Psicoterapia

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Ajuda a identificar e mudar padrões de pensamento disfuncionais.
  • Terapia Dialética Comportamental (DBT): Focada na regulação emocional e estratégias para lidar com o estresse.

2. Aconselhamento Nutricional

  • Estratégias de alimentação consciente, ensinando o paciente a comer de forma mais atenta.
  • Organização de um plano alimentar equilibrado, evitando a sensação de privação.

3. Medicação

  • Em casos de comorbidades como ansiedade ou depressão, a medicação pode ser recomendada.

4. Estratégias de Enfrentamento e Prevenção de Recaídas

O paciente é treinado para se preparar para gatilhos emocionais e situações futuras, ajudando a evitar novos episódios.

Conclusão

A compulsão alimentar pode ter repercussões profundas na saúde física, emocional e social. Buscar ajuda profissional é crucial para interromper o ciclo da compulsão, melhorar a qualidade de vida e restaurar a saúde física e emocional.

Crise de pânico saiba o que é e como lidar se você tiver um ataque de pânico

Crise de pânico: saiba o que é e como lidar se você tiver um ataque de pânico

O que é o ataque de pânico

Um ataque de pânico, ou “crise de pânico” como também é conhecido, é um episódio súbito de medo intenso ou desconforto que atinge a pessoa sem aviso prévio e muitas vezes sem uma razão óbvia.
Durante esse episódio, o indivíduo vivencia uma série de sintomas físicos e emocionais que costumam ser muito intensos e desagradáveis e, muitas vezes, podem ser confundidos com uma emergência médica, como um infarto, por exemplo.
No entanto, os ataques de pânico são manifestações da ansiedade, e não de uma condição física séria. Apesar de serem muito desconfortáveis, eles não oferecem nenhuma ameaça à saúde física do indivíduo.

Quais são os sintomas mais comuns de um ataque de pânico?

Sintomas físicos:

  • Aceleração do batimento cardíaco (taquicardia)
  • Dificuldade para respirar (sensação de falta de ar ou sufocamento)
  • Tontura ou sensação de desmaio
  • Tremores ou abalos
  • Suor excessivo
  • Calafrios ou sensação de calor
  • Sensação de formigamento nas mãos, pés ou rosto
  • Dor ou desconforto no peito

Sintomas emocionais e cognitivos:

  • Medo de perder o controle ou de “enlouquecer”
  • Sensação de desconexão da realidade (despersonalização ou desrealização)
  • Medo de morrer
  • Sensação de que algo terrível está prestes a acontecer

Quanto tempo pode durar um ataque de pânico?

O ataque de pânico normalmente dura entre 5 e 20 minutos, mas a sensação de angústia pode permanecer por um período maior, até mesmo por um dia inteiro, já que a pessoa pode ficar ansiosa com a possibilidade de ter outro ataque.
Depois da crise, a pessoa pode se sentir exausta e sentir que não voltou “ao seu normal” por várias horas.

Qual é a diferença entre Ataque de Pânico e Síndrome de Pânico?

Existem diferenças importantes entre um episódio isolado de “ataque de pânico” e a “síndrome do pânico”.

Ataque de pânico

É um episódio isolado de medo intenso ou desconforto, que ocorre repentinamente. Os sintomas incluem aceleração do coração, falta de ar, tremores, sensação de que vai morrer ou “enlouquecer”.

Síndrome do Pânico

É um distúrbio crônico e recorrente de ansiedade que envolve a ocorrência frequente de ataques de pânico. A pessoa apresenta preocupação constante sobre ter outro ataque ou evita situações em que isso possa ocorrer.

Características principais da Síndrome do Pânico:

  • Ataques recorrentes: Ocorrência de ataques de pânico frequentes e inesperados.
  • Preocupação persistente: Medo constante de ter novos ataques, levando a comportamentos de evitação.
  • Impacto na vida diária: Interferência significativa na qualidade de vida da pessoa.
  • Possível desenvolvimento de agorafobia: Medo de lugares ou situações das quais seria difícil escapar.

Quais são as principais causas para um ataque de pânico?

Os ataques de pânico podem ocorrer sem aviso e sem uma causa clara. No entanto, geralmente envolvem uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais.

Principais causas e gatilhos:

  1. Predisposição Genética: Histórico familiar de transtornos de ansiedade.
  2. Disfunções Neurobiológicas: Alterações em neurotransmissores como serotonina e dopamina.
  3. Estresse e Pressões da Vida: Mudanças significativas, responsabilidades excessivas ou situações traumáticas.
  4. Ansiedade Generalizada: Pessoas com TAG têm maior propensão a ataques de pânico.
  5. Fobias Específicas: Como medo de lugares fechados ou multidões.
  6. Hiperventilação: Respiração rápida e irregular pode agravar os sintomas.
  7. Comportamentos de Evitação: Evitar situações por medo de novos ataques cria um ciclo vicioso.
  8. Uso de Substâncias: Cafeína, álcool e drogas recreativas podem aumentar o risco.
  9. Traumas ou Experiências Passadas: Situações traumáticas podem desencadear ataques.
  10. Fatores Psicossociais: Pressão social, conflitos familiares ou ambientes disfuncionais.

O que fazer durante uma crise de pânico?

Durante uma crise, é importante adotar estratégias para reduzir a intensidade do ataque.

O que fazer durante uma crise de pânico?

1. Foque na Respiração

  • Respiração diafragmática: Inspire profundamente pelo nariz, segure por 2 segundos e expire lentamente pela boca.
  • Respiração 4-7-8: Inspire por 4 segundos, segure por 7 e expire por 8 segundos.

2. Reconheça que é uma Crise de Pânico

Diga para si mesmo: “Isso é temporário e não vai me machucar.”

3. Encontre um Lugar Seguro e Confortável

Procure um espaço tranquilo para se sentir mais seguro.

4. Use a Técnica de “Ancoragem”

Descreva 5 coisas que vê, 4 que pode tocar, 3 que pode ouvir, 2 que pode cheirar e 1 que pode provar.

5. Movimente-se Suavemente

Caminhar lentamente pode ajudar a reduzir a energia nervosa acumulada.

6. Foque no Aqui e Agora (Mindfulness)

Observe suas sensações físicas sem tentar mudá-las e aceite os sentimentos sem julgá-los.

7. Use Afirmações Positivas

Repita frases como “Isso vai passar em breve” e “Estou seguro, não estou em perigo.”

8. Evite a Evitação

Tente permanecer no local onde está, enfrentando a situação.

9. Fale com Alguém

Converse com alguém de confiança para compartilhar o que está sentindo.

10. Procure Ajuda Profissional

Se os ataques se tornarem frequentes, busque um profissional de saúde mental. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é altamente eficaz.